NOSSO LAR - O FILME

Já está sendo filmado "Nosso Lar", pela Fox Filmes.
O roteiro é baseado na obra mediúnica de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, com Renato Prieto representando André Luiz. Um filme que, com certeza, marcará o cenário cinematográfico brasileiro e trará maior compreensão da fé espírita. Estará em cartaz em 2010.
Na esteira do sucesso de "Bezerra de Menezes", e da pré-produção de "Chico Xavier" pela Globo Filmes, o novo roteiro de temática espírita deve ser o longa-metragem Nosso Lar, baseado na obra de Chico Xavier, pelo espírito André Luiz. O projeto é da Federação Espírita Brasileira (FEB) e da Cinética Filmes.
O roteiro é baseado no livro "Nosso Lar", primeiro romance trazido pelo médium mineiro Chico Xavier, da série em parceria com o espírito do médico André Luiz. Narra sua trajetória depois de desencarnar, passando pela cidade espiritual que dá nome ao livro, até retornar à Terra para rever seus familiares. Em essência, "é a história de um homem que vai aprender a amar a si e aos semelhantes - e a Deus sobre todas as coisas".
Publicado inicialmente em 1944, o livro encontra-se em sua 58a. edição e, em breve, alcançará a marca de 2 milhões de exemplares vendidos. Já foi traduzido para o alemão (duas versões), francês (duas versões), inglês (três versões), japonês, esperanto, italiano, espanhol, grego e tcheco. Considerado como um dos 10 melhores livros espíritas do século XX (pesquisa da Organização Candeia), já foi montado em peças de teatro e em programas de rádio. Agora, pela primeira vez, será levado às telas de cinema.

DIA NACIONAL DO ESPIRITISMO

Oficialização do Dia Nacional do Espiritismo

A Câmara aprovou, no dia 6 de novembro, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 291/07, da Deputada Federal Gorete Pereira (PR-CE), que institui 18 de abril como o Dia Nacional do Espiritismo. A proposta foi aprovada com parecer favorável do relator do texto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. A autora do projeto lembra que o Brasil é a maior nação espírita da atualidade e que os praticantes brasileiros têm realizado "obras extraordinárias no campo da assistência social", destaca a figura do médium Chico Xavier, segundo ela fundamental para a difusão do Espiritismo no Brasil. A data escolhida é uma homenagem ao dia em que Allan Kardec lançou, em 1857, na França, O Livro dos Espíritos, marco inicial da Doutrina Espírita. O Projeto de Lei tramita agora no Senado Federal.

IV SEMANA ESPÍRITA DO IRMÃO TOMÉ


FOTO DOS PRESENTES NA PALESTRA NO IRMÃO TOMÉ DE FRANCISCO DO
 ESPÍRITO SANTO NETO NO MÊS DE JUNHO/2009 DURANTE A IV SEMANA ESPÍRITA, NA PRIMEIRA FILA : CARMEM DÉA, YEDA, MARY JANE E MARCI.

OPINIÃO ESPÍRITA

Porque não sou Espírita Kardecista

Wladisney Lopes da Costa
wladisney@terra.com.br

"Porém, nunca o repetirei demasiado, não aceiteis coisa alguma às cegas." Erasto, LM Cap. V Item 98


É muito comum encontrarmos afirmações do tipo: Espírita Kardecista, Kardecismo. Isto cada vez mais, vai se tornando natural no meio Espírita em palestras, jornais e revistas. Porem o que me chamou a atenção foi o artigo da jornalista Renata Saraiva no Jornal Valor de 15 de dezembro de 2000, no seu artigo “Loucura e espiritismo no Brasil” a chamada é a seguinte: “Historiadora estuda como a psiquiatria tratou o Kardecismo no início do século”.O artigo trata da tese de doutorado da historiadora da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP Angélica Silva de Almeida “A Loucura Espírita no Brasil”.Percebam que o termo Kardecismo foi utilizado como sinônimo de Espiritismo, demonstrando que a confusão iniciada no meio espírita começa a atingir também a mídia. Isto é tudo que alguns inimigos da Doutrina Espírita querem, pois ela deixaria de ser a revelação dada por uma plêiade de espíritos liderados pelo Espírito da Verdade para ficar resumida em uma única pessoa. Antigamente falava-se em espiritismo de mesa branca, espírita de mesa branca e a mesa branca foi substituída por Kardecismo ou Kardecista, alguns centros chegam a incluir em sua denominação Centro Espírita Kardecista.

Entre os espíritas ainda predomina o aprendizado verbal ouve-se alguém dizer acha-se bonito e vai se repetindo, sem parar para refletir se isto condiz com o que aprendemos, apenas como exemplo já perceberam como o termo karma foi incorporado ao linguajar de alguns “espíritas”.

O que mais ouvimos é que a leitura do Livro dos Espíritos é muito difícil, por isto esta verdadeira enxurrada de romances, muitos deles com erros graves em relação à Doutrina e são vendidos dentro da própria casa espírita, basta se dizer que o livro é psicografado para se tornar uma obra espírita, mas esta é uma história que fica para uma outra vez.

Para explicar porque não sou espírita Kardecista, chamo em minha defesa o Sr. Allan Kardec, que sem duvida era o bom senso encarnado e que já imaginando as distorções que poderiam ocorrer fez questão de deixar bem claro logo no primeiro parágrafo da introdução do Livro dos Espíritos o seguinte: “Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim exige a clareza da linguagem para evitar confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.” e mais a frente estabelece “Os adeptos do Espiritismo serão, Espíritas ou se quiserem Espiritistas. (grifo nosso) .

Recorro agora a equipe de espíritos responsáveis pelo Livro dos Espíritos, vamos aos prolegômenos deste livro, que nos dizem: “Este livro é o repositório de seus ensinos, foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as nota e a forma de algumas partes da redação constituem obra d’aquele que recebeu a missão de os publicar”.



Portanto a simples leitura da Introdução e dos Prolegômenos, do Livro dos Espíritos já bastaria para que não criássemos termos novos para definir o que já está definido e muito bem definido.Seria interessante ainda aos que se dizem espiritas Kardecista lerem o Capitulo I de A Gênese que trata do Caráter da Revelação Espirita, em especial o item 45 que aqui reproduzimos “A primeira revelação teve a sua personificação em Moisés, a segunda no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum (grifo nosso). As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva; aí está um caráter essencial de grande importância. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilégio de pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por sobre a Terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, desde a mais baixa até a mais alta da escala, conforme, esta predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos:’Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos”.(Atos, cap. II vv. 17,18.) Ela não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação.Com base neste item Kardec faz uma nota explicando o seu papel “neste grande movimento de idéias”. Neste mesmo livro no Cap. XVII, Predições do Evangelho item 40, podemos ler: “Não é uma doutrina individual, uma concepção humana; ninguém pode dizer-se seu criador. É o produto do ensino coletivo dos espíritos, ao qual preside o Espírito de Verdade “. E no rodapé da pagina joga uma pá de cal sobre este assunto, escrevendo o seguinte: ”Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o mosaismo, o cristianismo, o maometismo, o budismo, o cartesianismo, o furierismo, san-sinomismo, etc. A palavra Espiritismo ao contrário, não lembra nenhuma personalidade, ela encerra uma idéia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e a fonte múltipla da doutrina”.

Portanto baseado em tudo que aprendi até agora, sou Espírita e ponto final.