Os melhores livros espíritas
do século 20
“Nosso Lar”, de André Luiz, que serviu de roteiro ao filme homônimo , foi considerado o melhor livro espírita publicado no século 20
A pesquisa, realizada dez anos atrás pelas Organizações Candeia, focalizou apenas os livros espíritas publicados no século 20, seja no Brasil, seja no exterior. Com esse objetivo, foram convidados diversos estudiosos do Espiritismo, dentre eles escritores, dirigentes e os presidentes das Federações e Órgãos Estaduais que integram o Conselho Federativo Nacional.
A todos eles solicitou-se uma lista contendo os dez melhores livros, seus autores e, se necessário, comentários e impressões pessoais acerca das obras. Com vistas a comprovar a lisura da pesquisa e do seu resultado, a direção das Organizações Candeia enviou cópias das participações de cada convidado à Federação Espírita Brasileira e à Associação de Editoras, Distribuidoras e Divulgadoras do Livro Espírita (ADELER). Tabuladas as respostas, a obra espírita que recebeu o maior número de indicações foi “Nosso Lar”, primeira obra da chamada Série André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, médium que aparece com sete livros dos dez considerados os melhores do século (fotos abaixo). Esse livro teve o mérito, segundo opinião expressada pelo escritor Alysson Mascaro, de ter sido a primeira grande descrição do plano espiritual que influenciou, de maneira decisiva, os estudos e as pesquisas espíritas brasileiras e mundiais. Dos dez livros mais votados na relação final, apenas dois são de autores encarnados Além das obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier, os outros títulos indicados foram: O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de Léon Denis; Memórias de um Suicida, de Yvonne A. Pereira; e O Espírito e o Tempo, de J. Herculano Pires. Mas outros autores consagrados também se destacaram na pesquisa com várias citações. É o caso de Arthur Conan Doyle, Carlos Imbassahy, Carlos Toledo Rizzini, César Lombroso, Deolindo Amorim, Divaldo Franco, Ernesto Bozzano, Francisco Thiesen, Gabriel Delanne, Jorge Andréa, Hermínio C. Miranda, Hernani G. Andrade, Ney Lobo, Pedro Granja e Waldo Vieira. Além dos dirigentes e presidentes das Federativas, participaram da pesquisa os seguintes autores: Adalgiza Campos Balieiro, Adelino da Silveira, Alexandre Sech, Alysson Leandro Mascaro, Amílcar Del Chiaro Filho, Ariston S. Telles, Armando Fernandes de Oliveira, Ary Lex, Carlos de Brito Imbassahy, Celso de Almeida Afonso, César Soares dos Reis, Clayton B. Levy, Domério de Oliveira, Durval Ciamponi, Éder Fávaro, Eliseu F. Mota Jr., Felipe Antônio G. Macedo Salomão, Francisco Cajazeiras, Hércio M.C. Arantes, Humberto Carlos Pazian, Ivan Renê Franzolim, Juvanir Borges de Souza, Lamartine Palhano Júnior, Maria Gertrudes Coelho, Marilusa M. Vasconcellos, Nancy Puhlmann Di Girolamo, Nélson Moraes, Ney Lobo, Oneida Terra, Orson Peter Carrara, Ricardo Di Bernardi, Ricardo Magalhães, Rita Foelker, Rogério Coelho, Saara Nousiainem, Suely Caldas Schubert, Telmo J. Souto Maior, Vítor Ronaldo Costa, Waldo Lima do Valle, Walter Oliveira Alves e Washington Luiz Nogueira Fernandes. “Paulo e Estêvão”, de Emmanuel, foi o segundo
colocado na votação final Todos disseram da dificuldade que encontraram em compor uma lista tão exígua, contendo apenas 10 títulos, uma vez que obras importantes publicadas no período tiveram de ficar de fora e mais justa seria uma relação composta de um número maior de livros. A relação final, com “Nosso Lar” em primeiro lugar, foi esta:
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